sábado, março 7

Neste Imenso e Profundo Calor

Neste imenso e profundo calor em que estamos passando estes dias, quem não tem ou não pode ter ar-condicionado dentro de casa, sofre, mas sofre muito. No meu caso, o prédio em que eu moro não permite por lei, que se ponha nenhum arzinho mais fresquinho que apareça do lado de fora, pois é pecado mortal estragar a “fachada do prédio”.

E assim, você pode morrer, sua pressão pode cair à zero, seus pés podem inchar a vontade, a sua perninha terá mil mordidas de pernilongos que surgem durante a noite, o seu potássio vai cair tanto que você pode urrar de dor de câimbras, você não irá conseguir pensar direito pois são tantos ventiladores ligados, que chega uma hora que a sua cabecinha parece que explodir de tanto barulho de motor, mas e daí??? O que importa é não estragar a fachada do prédio!!!

Este é o chamado “Inferno de Dante”. No verão, pagamos todos os nossos pecados, Graças à Deus, afinal...não podemos estragar a “fachada do prédio”. Para se ter uma idéia, eu passo repelente contra mosquito dentro da minha própria casa!!! Legal, né? Eu só gostaria de saber quem foi o infeliz que inventou essa “Lei” ridícula e mortal. No Rio, você pode colocar ar condicionado aonde você bem entender. Aqui em São Paulo? Não. Porque estraga a “fachada do prédio”!!! E os seus nervos como é que ficam??? Conte para mim? Não, não dá para contar pois iria estragar a “fachada do prédio”. Agora eu lhe pergunto: é possível ficar calma numa situação dessas??? Vamos falar sério!!! Antes que estrague a “fachada do prédio”.

Aí, vocês irão me perguntar: mas porque você não muda de prédio? Eu vou lhes dizer: porque esse apartamento é ótimo, o tamanho dele é ideal, a sala de estar é ótima, a sala de jantar também, os quartos são grandes, as janelas são grandes, tem uma cozinha boa, uma área de serviço boa, e eu acabei de deixar ele uma gracinha. Mas tem as sua vantagens também, você se mantém esbelta, não come, toma trezentos e cinqüenta banhos por dia...A rua em que meu prédio está situado é perto de tudo, tem: Bancos todos, Correio, Pão de Açúcar, Carrefour, Academia de Ginástica, Locadora, Restaurantes ótimos, é super perto do Parque do Ibirapuera...enfim você nem precisa ter carro aqui, dá para fazer tudo a pé. Vai me dizer que é um lugar ruim??? Claro que não...basta não estragar a “fachada do prédio”!!! Lulucha

sexta-feira, março 6

Watchmen - A Obra Prima Das Estórias Em Quadrinhos

Tempos sombrios os anos 80. A ameaça de um holocausto nuclear pairava sobre o mundo. Richard Nixon continuava desde a década de 70 a ser presidente dos Estados Unidos, pois o país sob seu comando foi vitorioso na Guerra do Vietnã. As pessoas não podiam mais contar com os vigilantes mascarados, heróis proibidos de agir como antigamente e que estavam sendo misteriosamente eliminados

  • Além disso, não havia mais gibis de super-heróis, que foram substituídos por quadrinhos sobre piratas. É nessa atmosfera que se desenvolve “Watchmen”, a obra-prima dos quadrinhos criada e escrita por Alan Moore e desenhada por Dave Gibbons. Lançado em 1986, “Watchmen” conquistou imediatamente o reconhecimento do público e da crítica. Não era para menos.

Alan Moore criou uma trama e personagens que equivalem às melhores obras literárias de todos os tempos, ilustrada por desenhos de Dave Gibbons que incorporaram vários elementos da linguagem cinematográfica. “Watchmen” foi um divisor de águas na história dos quadrinhos, assim como “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller, lançado no mesmo ano. Os méritos da obra de Alan Moore a fizeram ser incluída na lista dos cem melhores romances de língua inglesa da revista norte-americana Time.

A densidade das questões éticas e filosóficas colocadas na trama e a complexidade psicológica dos personagens são a essência de uma narrativa que mistura mistério policial, ficção científica, filosofia, geopolítica e teoria do caos. Com exceção do Dr. Manhattan, um super ser com super poderes, os “watchmen” formam um grupo sem poderes especiais, a não ser a vontade de atuarem como justiceiros acima da lei. No centro da história estão, principalmente, o simbolismo desse super-homem que é o Dr. Manhattan e as conseqüências que a sua existência traz para a humanidade, a violência, integridade e psicopatia do vigilante renegado Rorschach e a impressionante inteligência e lógica de Ozymandias.Descubra nas páginas a seguir mais detalhes sobre “Watchmen” e entenda porque ela se tornou numa das mais importantes graphic novels de todos os tempos.

Em 12 de outubro de 1985, Edward Morgan Blake foi assassinado em Nova York. Seria mais um crime na rotina violenta da grande cidade, não fosse o fato de Blake ser o Comediante, um vigilante que vinha trabalhando para o governo desde 1977. Naquele ano, o Decreto Keene proibiu os "watchmen" de atuarem livremente como vinha acontecendo há décadas. A partir de então eles só poderiam trabalhar sob o controle do governo. Opção que apenas dois vigilantes aceitaram. A maioria preferiu se aposentar, enquanto um deles, Rorschach, continuou a atuar ilegalmente fazendo justiça com as próprias mãos. Rorschach vive dentro de rigorosas regras morais criadaspor ele mesmo e é o mais íntegro dos Watchmen

Psicótico, paranóico e violento, Rorschach decide investigar a morte do Comediante. Desconfiado de que ela faz parte de um plano para eliminar os heróis mascarados, ele começa a visitar seus ex-companheiros e avisá-los do perigo. Entre eles está o físico Jon Osterman, outro dos "watchmen" que permaneceu na ativa legalmente, trabalhando para as autoridades federais.

Conhecido como Dr. Manhattan desde que se transformou em um super ser indestrutível e onipresente, ele é uma espécie de deus, que consegue controlar as propriedades atômicas do mundo físico. Fruto de um acidente enquanto trabalhava em um laboratório, Dr. Manhattan tornou possível a vitória dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Mas a existência desse super-homem ao lado dos americanos em tempos de Guerra Fria faz a tensão com os soviéticos ser crescente.

O ataque aos vigilantes não vem apenas com a morte do Comediante. O poder atômico de Dr. Manhattan teria passado a ser uma ameaça a várias pessoas ao seu redor. A imprensa o acusa de ter provocado câncer naqueles que conviveram próximo a ele. Em crise, ele deixa o planeta para refugiar-se em Marte. Com isso o fator que fazia a Guerra Fria pender para o lado americano deixa de existir. A partida de Dr. Manhattan leva imediatamente os russos a invadirem o Afeganistão. A ameaça de uma Terceira Guerra Mundial, e de um conseqüente holocausto nuclear, aumenta assustadoramente.

Reunião dos Minutemen no final dos anos 30 A história dos vigilantes começa no final dos anos 30, logo após a publicação das primeiras histórias dos super-heróis em gibis, como o Super-Homem. Cidadãos comuns decidem se fantasiar e agir no combate ao crime nas ruas de Nova York. Com concepções bem simples sobre o Bem e o Mal, começam a surgir heróis mascarados como o Justiceiro Encapuzado (Hooded Justice), Coruja (Nite Owl), Silhueta (The Silhouette), Espectro de Seda (Silk Spectre), Comediante (The Comedian), Capitão Metrópolis, Dollar Bill e Mothman. Esses heróis acabaram se reunindo para formar o primeiro grupo de super-heróis, os Minutemen.

Mas eles não eram super-heróis como os da ficção, eram seres humanos com todos os problemas que isso representa. A união no combate ao crime não resistiu às suas loucuras, paranóias, colapsos emocionais, violência. Uma década depois, os Minutemen deixaram de existir como um grupo. O mundo já era outro, os valores que eles defendiam não estavam entre os mais apreciados pelos jovens e eles haviam virado motivo de piadas e investigações. Mas alguns deles continuaram a agir, como o Comediante com seus trabalhos ao lado do governo americano em guerras pelo mundo e em golpes nas repúblicas sul-americanas.

Na saga de “Watchmen” criada por Alan Moore uma trama surpreendente define o futuro da espécie humana nos anos 80. Ele nos mostra os vigilantes, sejam deuses como Dr. Manhattan, paranóicos como Rorschach ou radicalmente lógicos como Ozymandias, como uma representação da jornada humana e do mundo insano ao qual ela teria nos levado. Nessa sombria e complexa visão da realidade, construída a partir de uma infinidade de simbolismos por Moore, os vigilantes não são a salvação.

Já que os "watchmen", que são justiceiros acima da lei e têm um deus entre eles, têm falhado por serem essencialmente humanos, será que algo ou alguém deveria conduzir ou controlar suas ações? A resposta mais racional seria que sim. Mas, quem? Quem, afinal, poderia vigiar os vigilantes?

Em 12 de outubro de 1985, Edward Morgan Blake foi assassinado em Nova York. Seria mais um crime na rotina violenta da grande cidade, não fosse o fato de Blake ser o Comediante, um vigilante que vinha trabalhando para o governo desde 1977. Naquele ano, o Decreto Keene proibiu os "watchmen" de atuarem livremente como vinha acontecendo há décadas. A partir de então eles só poderiam trabalhar sob o controle do governo. Opção que apenas dois vigilantes aceitaram. A maioria preferiu se aposentar, enquanto um deles, Rorschach, continuou a atuar ilegalmente fazendo justiça com as próprias mãos. Rorschach vive dentro de rigorosas regras morais criadaspor ele mesmo e é o mais íntegro dos Watchmen

Ozymandias: Adrian Veidt também faz parte da segunda geração dos vigilantes. Com uma inteligência excepcional, doou todo o dinheiro que ganhou aos 17 anos para mostrar que poderia alcançar o sucesso a partir do nada. Mestre em artes marcias e metafísica, passou um tempo de sua vida no Tibet. Ao refazer a trilha de Alexandre o Grande, teria tido uma visão do faraó Ramsés 2.º, o verdadeiro Ozymandias. Ao deixar de ser vigilante, antes do Decreto Keene de 1977, revelou sua verdadeira identidade. Desenvolveu um mirabolante plano para salvar o mundo.

Espectro de Seda: Sally Jupiter era a representante da Costa Oeste nos Minutemen. Para acobertar a homossexualidade do Justiceiro Encapuzado, fingiu ser sua glamourosa namorada. Apesar de ter casado com seu agente, ela na verdade manteve um relacionamento doentio com o Comediante. Versão heróica das pin-ups girls, ela largou a vida de vigilante ao dar a luz a sua filha no final dos anos 40.

Espectro de Seda 2: filha de Sally Jupiter, Laurel "Laurie" Jane Juspeczyk tornou-se uma vigilante por influência da mãe. Namorada de Dr. Manhattan e envolvida em vários de seus projetos, ela o deixou em 1985 e casou-se com Nite Owl 2. Apesar de liberal, moderna e humanitária, ela tem as habilidades necessárias para enfrentar as mais perigosas situações, pois foi preparada a vida inteira para ser uma vigilante. Fonte de Pesquisa; HSW

Como Evitar Lapsos de Memória

Como evitar ou lidar com os lapsos de memória?

Com certeza você já teve ou tem lapsos de memória, certo? È aquele branco que dá quando a gente quer lembrar de algo que falou há 5 minutos atrás e agora não lembra. Então veja agora o porque disto acontecer.

O estresse crônico ao produzir dois hormônios conhecidos como cortisol e noradrenalina, podem ser um dos inimigos da memória. Há trabalhos experimentais demonstrando, por exemplo, os efeitos nocivos de tais substâncias químicas sobre o Sistema Nervoso Central, incluindo a região do hipocampo, que é a região da memória.

Tais efeitos negativos (pode haver até morte dos neurônios) costumam ser reversíveis quando a resposta ao estímulo estressor é controlada. Portanto, a primeira dica para evitar lapsos de memória é saber lidar com o estresse ao qual todos somos submetidos nas diversas situações e contextos de nossas vidas. Ninguém está livre do estresse, apenas precisamos desenvolver mecanismos adaptativos que façam com que os efeitos nocivos dele sejam os menores possíveis.

O nível de impacto negativo do estresse é que precisa ser controlado. Isso pode ser aprendido através de psicoterapia cognitiva (que muda o foco do pensamento), técnicas de relaxamento e até determinadas ações sociais, além de atividades físicas regulares. O simples ato de fazer o bem às pessoas ativa o Sistema de Recompensa Cerebral levando a uma felicidade extrema.

Lamentavelmente, estamos perdendo a solidariedade e generosidade nos dias atuais. Além do estresse, transtornos mentais como depressão, síndrome do pânico, ansiedade generalizada, entre outros, podem também levar a lapsos de memória. Nestes casos, é importante o tratamento realizado por psiquiatras e psicólogos.

Deve-se evitar o uso crônico de benzodiazepínicos, os conhecidos "calmantes" ou remédios conhecidos como "faixa preta". Eles podem, caso não sejam prescritos e acompanhados por médicos, causar dependência e prejuízos de memória. Outros medicamentos também podem ter efeito sobre a memória; daí a importância de todos os pacientes perguntarem aos seus médicos sobre efeitos colaterais dos medicamentos sobre a memória.

O uso de álcool, drogas, inclusive o tabagismo também podem prejudicar a memória. Algumas mudanças de hábitos de vida ajudam na preservação da memória. Deve-se sempre fazer um check-up da saúde, principalmente, após os 40 anos de idade, já que algumas doenças clínicas como hipercolesterolemia (colesterol alto), hipertensão, AVC (acidente vascular cerebral) e distúrbios do sono podem também levar a prejuízos de memória.

O exercício mental, através de leituras variadas, palavras-cruzadas, estudos de novas línguas e também novos aprendizados intelectuais ou manuais são fundamentais para combater o esquecimento. Portanto, o óbvio é manter-se mentalmente ativo. Nada de aposentadoria para o cérebro.

Na dúvida, procure um profissional da área de neurologia ou psiquiatria. Na maioria das vezes, os lapsos de memória não são causados por doenças clínicas ou neurológicas, principalmente, em jovens saudáveis, mas sim pelo estresse diário da sociedade altamente competitiva e individualista dos dias atuais. Lapso de memória é apenas um dos sintomas, merece uma investigação objetiva e esclarecedora. Fonte: 2.uol.com

quinta-feira, março 5

O Mundo Impenetrável dos Autistas

Este artigo, foi escrito por um autista, e nos manda um recado: o autista é ser como outro qualquer, são mais inteligentes do que nós, muito perceptivos, mas gostam de viver no seu mundo. Eu costumo comparar muito um autista com os passarinhos que vivem em cativeiros, os pássaros são exatamente como os autistas pois, gostam das coisas sempre nos mesmos lugares, se você as tira do lugar eles não gostam, dormem sempre nos mesmos lugares, e se você tentar entrar no mundinho deles que é a gaiolinha, eles avançam em você ou voam como loucos, porque você está invadindo o mundo deles, assim tambem são os autistas. Quem tiver um passarinho em casa procure observar, eles tem muito dos autistas. Lulucha AUTISMO NÃO CHOREM POR NÓS Por Jim Sinclair. " Autista Asperger " Este artigo foi publicado na revista da Rede Internacional de Autismo (Autism Network International). É uma mostra do discurso de Jim , que é um autista asperger , na Conferência Internacional de Autismo em Toronto e foi dirigido principalmente aos pais .

Os pais geralmente contam que reconhecer que seu filho é autista foi a coisa mais traumática que já lhes aconteceu. As pessoas não autistas vêem o Autismo como uma grande tragédia, e os pais experimentam um contínuo desapontamento e luto em todos os estágios do ciclo de vida da família e da criança.

Mas este pesar não diz respeito diretamente ao autismo da criança. É um luto pela perda da criança normal que os pais esperavam e desejavam ter, as expectativas e atitudes dos pais e as discrepâncias entre o que os pais esperam das crianças numa idade particular e o desenvolvimento atual de seu próprio filho causam mais estress e angústia que as complexidades práticas da convivência com uma pessoa autista.

Uma certa quantidade de dor é normal, até os pais se ajustarem ao fato de que o resultado e o relacionamento que eles estavam esperando não vai se materializar. Mas esta dor pela criança normal fantasiada precisa ser separada da percepção da criança que eles realmente têm: a criança autista que precisa de adultos cuidadosos, pode obter um relacionamento muito significativo com essas pessoas que cuidam dela, se lhes for dada a oportunidade. Atentar continuamente para o Autismo da criança como a origem da dor é prejudicial tanto para os pais como para a criança e impede o desenvolvimento de uma aceitação e de um relacionamento autêntico entre eles.

Em consideração a eles próprios ou à suas crianças, eu conclamo os pais a fazerem mudanças radicais nas suas opiniões sobre o que o Autismo significa. Eu convido vocês a olharem para o nosso Autista e olharem para o seu luto sob a nossa perspectiva .

O Autismo não é um apêndice O autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do Autismo. O Autismo é um jeito de ser, é pervasivo, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o Autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.

Isto é importante, então tire um momento para considerar que : Autismo é um jeito de ser. Não é possível separar a pessoa do Autismo . Por conseguinte, quando os pais dizem: "Gostaria que meu filho não tivesse Autismo" O que eles realmente estão dizendo é: "Gostaria que meu filho autista não existisse, e eu tivesse uma criança diferente em seu lugar"

Leia isto novamente. Isto é o que ouvimos quando vocês lamentam por nossa existência. É o que percebemos quando vocês nos falam de suas mais tenras esperanças e sonhos para nós: que seu maior desejo é que, um dia, nós deixemos de ser, e os estranhos que vocês possam amar vão surgir detrás de nossas .

Autismo não é uma parede impenetrável Você tenta falar com seu filho autista e ele não responde. Ele não te vê. Você não consegue alcançá-lo. Não há adentramento. É a coisa mais difícil de lidar, não é? A única coisa é que isso não é verdade .

Veja novamente: você tenta falar como pai de uma criança, usando seu próprio entendimento de uma criança normal, seus próprios sentimentos sobre relacionamentos. E a criança não responde de forma que você possa reconhecer como sendo parte desse sistema .

Isso não significa que a criança esteja totalmente incapacitada para se relacionar. Só significa que você está assumindo um sistema compartilhado, um entendimento compartilhado de sinais e significações do qual a criança em questão não participa . É como se você tentasse ter uma conversa íntima com uma pessoa que não tem compreensão de sua linguagem. É óbvio que a pessoa cuja linguagem não vai entender o que você está falando; não vai responder da forma que você espera; e pode mesmo achar confusa e desprazeirosa toda a interação .

Dá mais trabalho se comunicar com uma pessoa cuja linguagem não é a nossa. E o Autismo vai mais fundo que a linguagem e a cultura. Os autistas são estrangeiros em quaisquer sociedades. Você vai ter que abrir mão de toda a sua apropriação de significados compartilhados. Você vai ter que aprender a voltar a níveis mais básicos, sobre os quais provavelmente você nunca tenha pensado, vai ter que abandonar a certeza de estar em seu próprio território familiar de conhecimento, do qual você está a serviço e deixar seu filho lhe ensinar um pouco de sua linguagem, guiá-lo um pouco para dentro de seu mundo .

Mesmo que você tenha sucesso, ainda não será um relacionamento normal entre pai e filho. Sua criança autista pode aprender a falar, pode ir para séries regulares na escola, pode ir à Universidade, dirigir um carro, viver independentemente, ter uma carreira - mas nunca vai conversar com você como outras crianças conversam com seus pais. Ou, sua criança autista pode nunca falar, pode passar de uma sala de educação para programas de oficina protegida, ou residências especiais, podem precisar por toda a vida de cuidado e supervisão de tempo integral - mas essa tarefa não está completamente fora do seu alcance. As formas que relatamos aqui são diferentes.

Levam para coisas que suas expectativas dizem que são normais, e você vai encontrar frustração, desapontamento, ressentimento, talvez até raiva e ódio. Aproxime-se respeitavelmente, sem preconceitos e com abertura para aprender novas coisas, e você vais encontrar um mundo que nunca poderia ter imaginado . Sim, isto dá mais trabalho que falar com uma pessoa não autista. Mas pode ser feito - a não ser que as pessoas não autistas estejam muito mais limitadas que nós em sua capacidade de se relacionar.

Levamos a vida inteira fazendo isso. Cada um de nós que aprende a falar com vocês, cada um de nós que funciona bem na sua sociedade, cada um de nós que consegue alcançar e fazer um contato com vocês está operando em um território estranho, fazendo contato com seres alienígenas. Passamos a nossa vida inteira fazendo isso. E então, vocês vêm nos dizer que não podemos falar. Autismo não é morte Certo, o autismo não é o que muitos pais esperam e se preparam quando antecipam a chegada de uma criança. O que esperam é que uma criança vai parecer com eles, vai pertencer ao seu mundo e falar com eles sem um treinamento intensivo para um contato alienígena.

Até se a criança tem alguns distúrbios diferentes do Autismo, os pais esperam estarem aptos a falarem com ela de modo que pareça normal para eles, e na maioria dos casos, mesmo considerando a variedade de distúrbios, é possível formar um tipo de laço que os pais têm estado almejando. O que acontece é que se esperava uma coisa que era extremamente importante e desejada com grande contentamento e excitação, e talvez, gradualmente, talvez abruptamente, teve-se de reconhecer que a coisa almejada não aconteceu. Nem vai acontecer. Não importa quantas crianças normais você tenha, nada vai mudar o fato de que agora, a criança que você esperava, desejada, planejada e sonhada não chegou .

É parecido com a experiência parental de ter, por pouco tempo, uma crinça recém-nascida e esta morrer logo na infância. Não se trata de Autismo, mas de expectativas cortadas. Sugiro que o melhor lugar para direcionar estes assuntos não seja as organizações voltadas para o Autismo, mas no aconselhamento das aflições parentais e grupos de apoio.

Nesses espaços eles aprendem a dar termo à sua perda - não esuqecê-la, mas deixá no passado onde o luto não bate mais no seu rosto a todo momento da vida. Aprendem a aceitar que sua criança se foi para sempre e que não voltará mais. O mais importante é que aprendam a não trazer seu luto para as crianças que vivem. Isto é de importância fundamental quando estas crianças chegam ao mesmo tempo que a outra está sendo lamentada pela sua morte .

Não se perde uma criança para o Autismo. Perde-se uma criança porque a que se esperou nunca chegou a existir. Isso não é culpa da criança autista que, realmente, existe e não deve ser o nosso fardo. Nós precisamos e merecemos famílias que possam nos ver e valorizar por nós mesmos, e não famílias que têm uma visão obscurecida sobre nós por fantasmas de uma criança que nunca viveu. Chore por seus próprios sonhos perdidos se você precisa. Mas não chore por nós. Estamos vivos. Somos reais. Estamos aqui esperando por você .

É o que acho sobre como as sociedades sobre autismo devem ser: sem lamentações sobre o que nunca houve, mas deve haver explorações sobre o que é. Precisamos de você. Precisamos de sua ajuda e entendimento. Seu mundo não está muito aberto para nós e não conseguiremos se não tivermos um forte apoio. Sim, o que vem com o Autismo é uma tragédia: não pelo que somos, mas pelas coisas que acontecem conosco. Fique triste com isso se quiser ficar triste com alguma coisa! Melhor que ficar triste com isso é ficar louco com isso - e então faça alguma coisa. A tragédia não é porque estamos aqui, mas porque o seu mundo não tem lugar para com que nós existamos. Como pode ser de outra forma se nossos próprios pais ainda se lamentam por nos terem trazido para este mundo ?

Olhe, alguma vez, para o seu filho autista e tire um momento para dizer para si mesmo quem aquela criança não é. Pense: "Essa não é a criança que esperei e planejei. Não é aquela criança que esperei por todos aqueles anos de pregnância e todas aquelas horas de sofrimentos. Não é aquela que fiz todos aqueles planos e dividi todas aquelas experiências. Aquela criança nunca veio. Não é esta criança". Então vá fazer do seu luto não importa o que - e comece a aprender a deixar as coisas acontecerem .

Depois que você começar a deixar as coisas acontecerem, volte e olhe para o seu filho autista novamente: "Esta criança não é a que eu esperava e planejava. É uma criança alienígena que caiu em minha vida por acidente. Não sei o que é essa criança ou o que vai ser. Mas sei que é uma criança naufragada num mundo estranho, sem pais com formas próprias de cuidado. Precisa de alguém com cuidados para isso, para ensinar, para interpretar e para defender. E devido a essa criança alienígena cair na minha vida, esse trabalho é meu, se eu quiser" Fonte de Pesquisa; autismo-br.com

quarta-feira, março 4

O que tem nos Conservantes

  • Peço que me desculpem quem ler este artigo, mas a função deste blog é informar, portanto, aí está tudo o que contem nos conservantes que ingerimos todos os dias.
  • Ketchup com ingredientes do cimento, insetos para dar cor à salsicha, gases bélicos no creme de barbear. Calma! Ao contrário do que se pensa, poucos aditivos químicos fazem mal e muitos são tão naturais quanto um alface. Conheça a ciência bizarra dos produtos mais comuns na sua casa

KETCHUP

Ele é mais natural do que você imagina Composição: polpa de tomate, vinagre, sal, espessantes (goma xantana e pectina) açúcar, conservantes (ácido sórbico e cloreto de cálcio).

Goma xantana

Trata-se de meleca de bactérias. Esse carboidrato gelatinoso vem das bactérias Xanthomonas, uma praga que ataca verduras e a canade-açúcar, vivendo de sacarose. Na indústria, elas são criadas para virar uma gosma, que dá consistência a sucos, sorvetes, xaropes, cremes dentais. Também é usada em tintas de parede e até para lubrificar brocas de perfuração de petróleo.

Ácido sórbico

Sem ele, o ketchup ficaria com uma camada branca ou cinza em poucos dias. O ácido sórbico evita que apareçam bolores e leveduras em alimentos ácidos, como refrigerantes, iogurtes e maionese. Extraído da tramazeira, uma árvore que dá frutinhos vermelhos, é um dos conservantes mais eficientes e menos tóxicos que existem - faz menos mal que o sal de cozinha ou o vinagre.

Cloreto de cálcio

Esconde do sabor a acidez do ketchup - mas não a elimina, já que a acidez inibe microorganismos. O cloreto de cálcio une os ingredientes, evitando que a água se separe da mistura. Fora da cozinha, aparece no extintor de incêndio e até em misturas de concreto, para reduzir o tempo de endurecimento do cimento. Na concentração usada em alimentos, não faz mal à saúde.

Pectina

Sabe aquela casca branca da laranja? Ela é cheia do polissacarídeo pectina, o principal componente da parede celular dos vegetais. Da casca da laranja e dos resíduos da polpa da maçã, se extrai o suco de pectina. Quando está em meios ácidos e doces, como o ketchup, esse suco deixa a massa cremosa, ajudando a goma xantana a tornar o resultado mais consistente.

CREME DE BARBEAR

Das bombas de guerra para o seu rosto Composição: gordura (ácido palmítico e ácido esteárico), estabilizantes (BHT , hidroxietilcelulose e sílica), base (trietanolamina), fragrâncias, corante CI 42090, gases propelentes (isopentano e isobutano), solventes (água e propileno glicol), óleo de Melaleuca alternifólia (anti-séptico), hidratantes (oleato de glicerila, sorbitol e PEG-90M.

Ácidos palmítico e esteárico

Os dois são gordura vegetal: o primeiro vem da palma e o segundo é extraído principalmente da mamona. É a reação desses ácidos com uma base que forma o sabão. Por isso, os dois são usados para dar corpo a várias loções cremosas. O ácido palmítico também protege a pele dos efeitos irritantes das matérias-primas detergentes.

Trietanolamina

A espuma que sai do recipiente é, em grande parte, obra desse ingrediente. Em contato com o ar, ele reage com os ácidos e forma o sabão. É controlado pelo Exército, já que é um componente do nitrogênio mostarda, usado no tratamento de câncer e no gás mostarda, arma conhecida desde a 1a Guerra Mundial.

Isopentano e isobutano

Com a crise da camada de ozônio, as fábricas tiveram de trocar o CFC por gases menos nocivos, como esses dois. Inflamáveis, eles se expandem rapidamente e expulsam a espuma do frasco. Não são tóxicos, mas asfixiam em concentração alta, já que deslocam o oxigênio.

Sílica

A sílica em pó é vilã das doenças pulmonares, mas, no estado líquido, serve como um estabilizante. Dentro da embalagem, sob pressão, o produto precisa de agentes como a sílica para evitar que os gases, sob forma líquida, se misturem.

Oleato de Glicerila, sorbitol e PEG-90MO

O rosto dos homens seria como o de um Frankenstein não fossem esses 3 amigos. Eles hidratam as células da pele, deixando-a escorregadia e protegida para que a lâmina de barbear deslize na boa.

SABONETE ESFOLIANTE

Tira gordura, repõe gordura Composição: polietileno, gordura (ácido esteárico, ácido de coco e cocoato de sódio), detergentes (isetionato de sódio e estearato de sódio), água, hidratantes (sebato de sódio e cocoilisetionato de sódio), dióxido de titânio, óleo de amêndoa, óleo de semente de girassol, sal, óxido de zinco e conservante EDTA

Polietileno

Sabe aquela areia do sabonete esfoliante? Não é areia, mas plástico, o mesmo de qualquer saco de supermercado. A diferença é que, na fórmula cosmética, ele está no formato em que é comercializado como matéria-prima: em grânulos.

Isetionato de sódio

Um dos principais componentes do sabonete, o isetionato tem propriedades detergentes. Separa do corpo as partículas de gordura muito finas. Por ter baixo poder de irritação, é o queridinho na fabricação de produtos hidratantes.

Cocoilisetionato de sódio

Sua função é a oposta do item anterior: depositar na pele uma camada de gordura, repondo a proteção natural do corpo e deixando a pele menos exposta à agressão dos detergentes presentes na fórmula.

Dióxido de titânio

No sabonete, o dióxido é o agente que opacifica o produto, ou seja: dá ao sabonete aquele aspecto branco cremoso. Junto ao óxido de zinco, é muito utilizado em protetores solares, pois os dois são capazes de barrar a radiação solar.

Óleo de semente de girassol

Usado em cremes vegetais, como a maionese, entra na fórmula do sabonete porque nutre e hidrata as células da pele.

Estearato de sódio

É o componente que forma o sabão. O estearato é um tensoativo, ou seja, mistura e dissolve a sujeira, o sebo e o suor da superfície da pele, para que sejam todos arrastados pela água ralo abaixo.

XAMPU

Brincando com a energia elétrica do seu cabelo Composição: água, detergentes (lauril éter sulfato de sódio e cocoamidopropilbetaína), reguladores de viscosidade (diestearato de etilenoglicol e carbômero), sal, fragrância, cloreto de guarhidroxipropiltrimônio, palmitato (próretinol A), BHT, formaldeído, dimethiconol, vitamina A, ceramida, corante CI 17200, hidróxido de sódio, ácido cítrico.

Ácido cítrico

Ele dá a sensação de frescor no refrigerante, mas na fórmula do xampu regula a acidez para deixá-la idêntica ao pH dos fios de cabelo. Assim, afasta a possibilidade de irritação.

Lauril éter sulfato de sódio

Correntes de internet volta e meia afirmam que o lauril é cancerígeno, mas a Anvisa já deu parecer favorável a esse superdetergente. Ele é carregado com íons que abrem a camada externa dos fios, tirando a sujeira do cabelo. Também é usado em cremes de limpeza da pele, amaciantes de roupas e sorvetes, misturando os ingredientes.

Cocoamidopropil betaína

Controla o tamanho das bolhas de espuma, ajudando a reduzi-las e deixando-as parecidas. Também abre as cutículas dos fios - e, quando faz isso, o cabelo perde o brilho.

Cloreto de Guar Hidroxipropiltrimônio

Esse aditivo impronunciável é um dos amigos do cabelo. Depois que os tensoativos abrem as cutículas dos fios e tiram a sujeira, o cloreto de guar etc., que tem carga elétrica contrária à do cabelo, neutraliza tudo. Fios fechados e superfícies lisas refletem melhor a luz, gerando brilho.

Formaldeído

Isso mesmo: o formol, usado para embalsamar cadáveres, também vai no xampu. Até 0,2% de concentração, ele não causa dano nenhum. Por volta de 4%, vira um poderoso alisante de cabelos (usado na ilegal escova progressiva), mas pode provocar câncer.

Hidróxido de sódio

Calma! A soda cáustica não vai queimar o cabelo. Sua função é só estabilizar a mistura e ser base para o sabão.

REFRIGERANTE

Água, gás carbônico e cor Água gaseificada

Para que o refri tenha as famosas bolhas, água a gás carbônico são combinados no carbonizador - um aparelho que comprime e dissolve o CO2 na água. O resultado é um ácido líquido, o ácido carbônico, ou água gaseificada. Já dentro da embalagem, os refrigerantes recebem uma dose extra de gás carbônico para conservar a bebida. Quando você abre a garrafa, ele foge imediatamente.

Acidulante INS 330

A sigla INS vem de International Number System, o sistema numérico padrão para aditivos químicos. O 330 é o velho ácido cítrico. Ele deixa a bebida mais ácida, reduz os micróbios presentes ali e também é responsável pela sensação refrescante do refrigerante. O ácido cítrico é produzido por um fungo, o Aspergillus niger, durante a fermentação do melado de cana-de-açúcar.

Estabilizantes INS 444 e 480

Servem para que o refrigerante não separe a água dos óleos essenciais durante o prazo de validade, mantendo o gosto da bebida. Sem eles, a Fanta teria tudo, menos gosto de laranja. Bebidas energéticas e sucos também agradecem: com esses dois aditivos, cada gole é igual ao outro.

Corante artificial INS 110

Sintetizado a partir da tinta de alcatrão, o corante amarelo-crepúsculo está em quase tudo que é cor de laranja, como balas, cereais, xaropes. Pessoas com asma ou hipersensibilidade à aspirina podem ter reações adversas, como rinite - por isso, o INS 110 foi proibido na Finlândia e na Noruega.

Antioxidante INS 300

Um nome difícil para o ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C. Serve para evitar que a bebida sofra oxidação e o aroma permaneça igual.

SALSICHA

Tem besouros em pó, fumaça em pó e até carne. COMPOSIÇÃO: carne mecanicamente separada de ave, pele e miúdos suínos (fígado, rins, coração), carne suína, gordura de ave, água, proteína texturizada de soja, amido (máx. 2%), sal, açúcar, alho. Estabilizante tripolifosfato de sódio, aroma de fumaça, glutamato monossódico, conservante nitrito de sódio, antioxidante eritorbato de sódio, corantes urucum e carmim de cochonilha.

Carne mecanicamente separada

No início, é o frango. Depois que a desossa manual tira o peito, a coxa e a sobrecoxa, o que sobrou vai para a prensagem mecânica. Ali é extraída a carne dentre os ossos, que sai da peneira em forma de pasta. Sem esse processo, boa parte da carne iria para o lixo. É nojento - e mais barato.

Pele e miúdos suínos

Se só tivesse carne, a salsicha seria dura e cara. A pele de porco cozida é fonte de proteína de gordura e de colágeno (uma gelatina que deixa a mistura macia). O coração dá cor à massa, já que é rico em mioglobina (o pigmento vermelho da carne). Já os outros componentes (fígado e rins) não têm função certa: servem mesmo para encher lingüiça, ou melhor, salsicha. Água, proteína de soja e amidoUma invenção brasileira. Para substituir parte da gordura, as indústrias nacionais usam água. Para reter essa água, é preciso adicionar proteína de soja e amido (fécula de mandioca). Essa soma reduz a quantidade de gordura - enquanto as salsichas estrangeiras têm até 30% de gordura, as nacionais levam de 20% a 22%.

Tripolifosfato de sódio

Coadjuvante do sal, ajuda a manter a gordura misturada à massa. A salsicha poderia passar sem o tripolifosfato: ele é prescindível do ponto de vista tecnológico e tem muito sódio - um problema para hipertensos. Por isso, é evitado na Alemanha e na Suíça. Aroma de fumaça

É como comer fumaça em pó. A fábrica destila a fumaça na água, filtra as impurezas e seca a solução. O pó restante é acrescentado à massa, dando aquele sabor de defumado à lingüiça.

Corante de urucum

Usado como maquiagem por índios brasileiros, o urucum dá a cor da capa da salsicha. O Brasil usa urucum na salsicha porque, aqui, ela só vende se for colorida. Mas a lei proíbe urucum na parte interna - que poderia mascarar uma possível falta de carne.

Carmim de cochonilha (INS 120)

Parece piada, mas esse corante é extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais de 5 milímetros. Secado ao sol e depois triturado, o besouro vira um corante vermelho usado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas. O problema é juntar tantos insetos: para cada quilo do pigmento, vão 150 000 besouros!

Nos desodorantes antitranspirantes, o cloreto e o sulfato de alumínio bloqueiam a produção do suor. Os cientistas ainda não têm certeza se esse bloqueio traz problemas. Na dúvida, melhor preferir os desodorantes que não impedem a transpiração.

O leite longa-vida não tem conservantes:

E passa por um processo de esterilização a alta temperatura. É fer vido a 144 oC por cerca de 3 segundos Informação nutricional A salsicha pode não ser um primor, já que mistura ave, porco e miúdos de ambos na composição. Mas jornal, definitivamente, ainda não entrou para a fórmula, como as correntes na internet propagam. Fonte: blogcontrovérsia

Gordura Visceral - Fique Alerta

Leiam com atenção este artigo minha gente, pois é um assunto muito sério e muito perigoso também. A gordural visceral é a pior gordura que se pode adquirir, sabiam que ela tem vontade própria? É verdade, é ela que nos faz beliscar de hora em hora, que nos dá vontades de comer chocolate, doces, gorduras etc... Portanto fiquem alertas!

Cintura ALERTA: se você tem um termômetro para medir a temperatura e ou um barômetro par medir a pressão ... , você terá uma cintura para medir a perigosíssima gordura visceral.Pois bem, a sua circunferência abdominal vai lhe informar o tamanho do seu órgão gorduroso independente e vivo. Aquele que tem vontade própria.

Esse é o órgão, que através de neurotransmissores errados, vai solicitar mais carboidratos, mais frutas excessivamente glicêmicas, mais gorduras animais, mais açúcares industriais, mais fast food. Você, simplesmente permitiu que se instalasse no seu organismo um parasita perigoso e que vai mandar no seu corpo muito mais do que o seu bom senso desejaria.É por isso que você não deve fazer dietas: NÃO MATE A VIDA! As dietas não resolvem a infra-estrutura inteligente da sua compostura orgânica.O equilíbrio tem que provir de um investimento no equilíbrio e não das tais rupturas irracionais.

Se a sua cintura está se alargando ou se mantendo em níveis anormais, busque construir um novo layout de comportamento, para que as mudanças intrínsecas passem a acontecer e não os milagres abruptos que caiam do nada para você.Se a sua cintura continuar a crescer e não em curva descendente, os seus riscos de contrair diabetes e ter problemas cardiovasculares aumentam numa espiral ascendente.

Quanto maior cintura maior resistência à insulina. E se você é resistente, as gorduras acumuladas não queimam. E se não queimam, é porque todas as intercomunicações do seu organismo estão dando ordem para se manterem como estão ou então, de preferência, para que as células gordurosas aumentem ainda mais.

Com isso, resulta sempre uma cultura indutora à progressão microinflamatória, que por sua vez induz a precipitação da obesidade.Então, se as pessoas não interferirem na curva ascendente da obesidade (ou ganho de gorduras para guardar), aumentam de maneira inversamente proporcional os fatores que descapacitam o organismo para o uso da insulina e aí sobe o nível de açúcar na corrente sanguínea.

Em ciclo puramente vicioso (sem poder ser rompido drasticamente e não causar outros males), que aumenta os processos microinflamatórios invisíveis, que aumentam os depósitos de gordura corporal.Ou seja, mais uma vez, você se vê sem opções A NÃO SER atuar na microestrutura do organismo, que revitaliza fatores esquecidos, que reorganiza novas frentes de trabalho, que procede a uma nova reengenharia vital em ralação a todo processamento orgânico.

E você não tem saída! Todas as soluções só poderão entrar pelo seu segundo mais importante órgão: o intestino. Ou pode até ser o primeiro, se você desejar!Entretanto, por ele, só através da reformulação alimentar, que se expresse através de pequenas transformações e sabores (nova culinária) para toda a sua vida ... E nunca a dieta de A, B, C ou D !NÃO FAÇA DIETAS! NÃO MATE A VIDA!

Você vai ficar devendo essa nova sabedoria aos seus conhecidos, aos seus vizinhos e aos seus amigos internautas.Você precisa ajudar a salvar a natureza, ajudando primeiro a salvar os seres humanos que ficam mais perto das suas ações possíveis. Passe adiante os sentimentos, exatamente como nós estamos fazendo com você. Sinta-se em débito com outras pessoas.·

Faça mais atividade física com incrementos de apenas 5 minutos diários (5,10,15,20,25,30). Entre 30 e 40 minutos você pode se manter mais estável.Primeiro estude os movimentos que mais lhe agradem. Só depois complique. Respeite-se. Não comece com Dietas Radicais sem exercícios físicos. Não faça dietas. Não mate as suas chances... Mantenha alguns vícios. Não corte tudo de uma só vez.·

Com isso você já começou timidamente a queimar os seus açúcares (que vêm de todos os lugares: carboidratos, frutas, biscoitos, bolos, ...). E se não os queimar, você está acumulando glicogênio. E se o seu glicogênio está excessivamente elevado, toda a sua energia acumulada vira gordura...·

  • Quem se queima é você...
  • Que vira microinflamação (invisível)·
  • Que despotencializa o uso da insulina·
  • Que microinflama ciclicamente·
  • Que provoca depósitos indesejáveis·
  • Que não consome água·
  • Que não lava·
  • Que mantém resíduos ...·
  • Que provocam ciclos viciosos ...·
  • Que falseiam as microinflamações orgânicas·
  • Que impossibilitam saúde NOVA.Tome juízo. Não se traumatize. Se ame. Comece hoje por uma MUITO PEQUENA AÇÃO, mas comece.Divulgue para o mundo o seu projetoComprometa-se.Fale conosco.Você está em débito. Espalhe.Outros seres humanos dependem de você. • • • Fonte: dont make diet

Traumas e Fobias

A fobia não é uma doença, mas um sintoma que pode aparecer em várias doenças mentais. Um quadro psicótico, ou depressivo, ou neurótico, podem apresentar, como sintoma, uma fobia.

Resumidamente, a fobia é um medo de alguma coisa deslocado para um medo de outra coisa. É uma angústia relativa a uma situação difícil de se lidar. A mente desloca a angústia dessa situação para uma outra que, aparentemente, não tem nada a ver.

Por exemplo, tem gente que tem pânico de entrar no elevador. Por quê? Elevador é perigoso? Pode até ser, mas não tem gente morrendo o tempo todo por cair de elevador. O medo de elevador, portanto, não é razoável, não é lógico, não é coerente. Por quê essa pessoa tem esse medo? Não tem nada a ver com o elevador propriamente dito. Têm a ver com o espaço fechado, trancado, e com algum outro medo da história psicológica dessa pessoa, do seu desenvolvimento psíquico, relacionado com se sentir fechado, trancado, isolado, desamparado, sozinho.

Este tipo de medo está deslocado para a situação do elevador. Qualquer fobia é sempre assim: um medo que está inserido na história psíquica dessa pessoa, no desenvolvimento psíquico dela, das angústias que ela passou durante o seu desenvolvimento, que a sua mente não conseguiu elaborar. Esse medo está lá, de prontidão. A pessoa precisa eleger um determinado objeto ou situação para responsabilizar por esse medo.

Qual a diferença entre o medo normal e a fobia? O medo é uma reação psicológica e fisiológica normal, em resposta a alguma ameaça ou perigo, ou à antecipação dos mesmos. A fobia é um medo excessivo e irracional, desencadeado pela exposição ou antecipação de determinada situação ou objeto. As pessoas com fobias específicas percebem que seu nível de medo é excessivo, mas mesmo assim evitam qualquer exposição ao objeto/situação temido. Essa hesitação leva a ansiedade, e esses dois fatores causam grande impacto na vida da pessoa.

Existe relação entre fobia e trauma? Existe, em termos leigos, a idéia de que os problemas psicológicos são causados por traumas. Na verdade, não existe bem um trauma, o importante não é pensar numa coisa que aconteceu, mas nas dificuldades que esta pessoa foi tendo no desenvolvimento da sua personalidade para se constituir como sujeito.

Essa série de dificuldades é que vão gerar angústias. E são essas angústias que são passadas para uma determinada situação. Então não dá para pensar em um trauma, mas numa sucessão de traumas, de questões ou de problemas.

As fobias "crescem"? Sabe-se que sim. Existe o caso famoso de Hans, estudado por Freud: a fobia do pequeno Hans. O menino que tinha fobia de cavalo. No início ele tem fobia de cavalos, depois do lugar onde ficam os cavalos, depois a fobia passa para qualquer rua onde talvez possa ser encontrado um cavalo, depois a fobia se estende às carroças carregadas que estão sendo puxadas por cavalos, de tal forma que a fobia vai se estendendo tanto que limita a vida do indivíduo. Chega um ponto em que ele não pode mais sair na rua, não pode mais fazer nada.

Quando é mais comum o surgimento das fobias? Pode-se dizer que no início da infância é comum o aparecimento de algumas fobias. É muito raro encontrar-se uma criança que não passou por uma fobia ou por um período de fobia na infância. Algum tipo de fobia, como por exemplo, fobia de escuro, é muito comum. Quase todas as crianças têm fobia de escuro. Fobia de raio, trovão, tempestade.

É quase normal que uma criança na primeira infância tenha quadros fóbicos, que se resolvem espontaneamente. Na verdade, estas fobias são um jeito que a cabeça da gente arruma para lidar com as angústias, e que a criança está tendo que dar conta. Então, ela tem medo do bicho papão, ou não dorme no escuro de jeito nenhum. São quadros fóbicos quase normais na primeira infância. É que à medida que a criança cresce, deixam de ser significativos, desaparecem e pronto.

Existe prevenção para a fobia? Não há como prevenir a fobia. O que se pode fazer é criar uma estrutura psicológica mais firme. Uma criança criada com mais segurança, com mais amor, mais afeto, amparo, mais protegida adequadamente, porém não de maneira exagerada. Essa criança tem o seu desenvolvimento psicológico mais adequado, estando menos sujeita às fobias do que uma outra criança com uma série de problemas, encrencas, de pais separados e outras questões... Uma insegurança na constituição psicológica é que vai determinar o aparecimento de fobias.

Uma fobia pode surgir na idade adulta? A fobia pode aparecer em qualquer momento da vida do indivíduo. Um sintoma que não tinha antes e, de repente, pode aparecer. O mais comum, desse tipo de aparecimento, é a famosa síndrome do pânico, que também é um quadro que apresenta uma série de fobias, podendo aparecer a qualquer hora. De repente a pessoa começa a ter pânicos e medos.

Existe lugar para o tratamento medicamentoso na fobia? Às vezes, sim, como na síndrome de pânico. Nela, é importante haver o tratamento medicamentoso para controlar as crises. Porém, o tratamento medicamentoso isolado não adianta, porque se deve ajudar a pessoa a desenvolver a capacidade de desassociar seus medos do objeto escolhido. É preciso enriquecer a cabeça da pessoa, para ajudá-la a fazer historinhas, dramatizar mais, para dar conta da angústia. Se você, apenas, tira o sintoma da crise e não ajudar a cabeça a funcionar melhor, com a medicação ela vai acabar desenvolvendo outro tipo de sintoma.

Qual o tempo de tratamento? O tratamento consiste em tentar restabelecer as conexões perdidas. É um tratamento psicoterápico, de duração indeterminada. Você começa a lidar com a questão e poderá lidar alguns meses ou muitos anos, não tem uma regra. Depende tanto da pessoa, como do terapeuta, acharem que tem sentido continuar lidando ou não.

Qual o maior impacto da fobia na vida da pessoa? É o impedimento da vida; as pessoas ficam cerceadas, se trancam no quarto, não saem mais de casa. Esse é o grau máximo, o impedimento de vida. É a pessoa que só sai à rua com uma entidade denominada "acompanhante fóbico". São pessoas que só saem na rua acompanhadas, caso contrário, não conseguem sair para lugar nenhum. Esse é um cerceamento relativo, mas existem casos mais graves. Fonte:boasaude.com

Auto-Estima

Em psicologia, auto-estima inclui a avaliação subjectiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau .A auto-estima envolve tanto crenças auto-significantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções auto-significantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha).

Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a auto-estima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de auto-estima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de auto-estima). Finalmente, a auto-estima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").

Medição Para os fins de pesquisa empírica, a auto-estima é tipicamente avaliada por um questionário de auto-avaliação que produz um resultado quantitativo. A validade e confiabilidade do questionário são estabelecidos antes do uso.

Qualidade e nível da auto-estima O nível e a qualidade da auto-estima, embora correlacionados, não são sinônimos. A auto-estima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da auto-estima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (i) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (ii) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (iii) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade)..

Auto-estima, graus e relacionamentos De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de facto que a auto-estima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a auto-estima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.

O conceito de auto-melhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a auto-estima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self.

Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – auto-crítica, abnegação, auto-disciplina, auto-controle, modéstia, auto-domínio, auto-censura e auto-sacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: auto-expressão, auto-afirmação, auto-indulgência, auto-realização, auto-aprovação, auto-aceitação, egoísmo e a onipresente auto-estima.

A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a auto-estima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário. Auto-estima elevada se correlaciona com a felicidade auto-relatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004). Bullying, violência e assassinato

Alguns dos resultados mais interessantes dos estudos recentes, focam no relacionamento entre bullying, violência e auto-estima. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa auto-estima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).

Estas descobertas sugerem que a teoria da baixa auto-estima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociais consideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre auto-estima e agressão Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada auto-estima "elevada".

Criminosos violentos freqüentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a auto-estima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que tem de si mesmos.

Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter conseqüências tangíveis e mesmo acarretar risco de vida. A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis os bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais . Fonte: Wikipedia

Inchaço, Vermelhidão, Coceira

Inchaço, vermelhidão e coceira são sintomas da alergia alimentar Inchaço ao redor dos olhos, na boca, vermelhidão pelo corpo e coceira são alguns dos sintomas de alergia alimentar. Para muitas pessoas comer chocolate, pizza, camarão ou amendoim é uma situação normal, mas para outras a ingestão de determinados alimentos podem trazer graves conseqüências. Segundo Thaiz Mattos Sureira, mestre em ciências da nutrição da UniABC, há dois tipos de alergias.

“A primeira a pessoa ingere o alimento e os sintomas surgem em minutos, porém, no segundo tipo a ingestão crônica de determinado alimento pode levar ao inchaço de diversas partes do corpo”, explica a nutricionista.

A nutricionista também conta, que qualquer ingrediente pode provocar reação alérgica, mas a substância capaz de desencadear alergia na maior parte dos casos é uma proteína que recebe o nome de alergênico ou alérgeno. Porém, os casos estão mais relacionados a ingestão de leite e o glútem presente na farinha de trigo, e a soja também pode causar alergia em determinadas pessoas.

“Os sintomas podem surgir em diversas situações no primeiro caso a pessoa pode apresentar asfixia e eruptação na pele. Já no segundo, problemas respiratórios, artrite e outras doenças crônicas”, afirma Thaiz Sureira.

Para Fernanda Alozem, “a alergia começou quando tinha 10 anos e ataca em tempos determinados. A crise mais forte que tive foi quando percebi vermelhidão e inchaço no pescoço e nos braços. Tomei o remédio assim como de costume, mas não adiantou. Ao acordar, no meio da noite, eu estava com vários vergões no corpo inteiro, os dois lábios da boca e os olhos inchados, e com uma sensação horrível de coceira. Não pude ir trabalhar, pois a crise foi tão forte que demorou quase o dia todo para voltar ao normal. Passei com o médico e estava até de óculos com vergonha dos sintomas. O próprio médico se espantou ao ver minha situação”, relata Fernanda.

Um dos fatores de risco para alergia alimentar são: “uma alimentação pouco variada, consumo excessivo de algum alimento, mastigação rápida e obstipação (prisão de ventre)”, afirma Thaiz Sureira. Ao reconhecer determinada substância como agressiva, o sistema imunológico fabrica anticorpos que ficam presentes nas células, ou seja, “o organismo não reconhece a substância alimentar ingerida ou mal digerida e mobiliza o sistema imunológico para destruir tal agente”, explica a nutricionista.

Este tipo de alergia atinge tanto pessoas adultas como crianças na mesma proporção, mas nas crianças os sintomas são ainda mais fortes. A aeromoça Tatiane Fernandes, 29, moradora de Santo André, é um exemplo deste caso. Há pouco tempo se tornou comissária de bordo e trocou uma alimentação caseira por diversas culinárias regionais. O resultado é que em menos de um mês, Tatiane teve um crise alérgica dentro do avião quando estava trabalhando. “Minha úvula (“sininho da garganta”) começou a inchar cada vez mais, isso fez com que eu ficasse com falta de ar. A minha sorte é que estávamos chegando em São Paulo e fui correndo ao médico. Tomei uma injeção que fez o efeito da alergia diminuir. O que me deixou mais preocupada foram as palavras do médico que se eu não tivesse procurado logo um hospital poderia ter uma parada respiratória”, ressalta Tatiane.

A aeromoça explicou que fez um diagnóstico e que o motivo da sua alergia foi ter comido bacalhau em excesso. “Fui a um rodízio de frutos do mar quando estava no Nordeste. Mas nunca iria imaginar que fosse isso”, argumenta Tatiane. O diagnóstico da alergia alimentar baseia-se na identificação de alimentos suspeitos no qual “nutricionalmente pode-se fazer testes de dosagem IgE e IgG para saber a quantidade de anticorpos presentes na corrente sanguínea e como parte do tratamento é necessária a retirada dos alimentos que podem estar causando alergia. Esta medida pode ser para sempre ou só por um período de desintoxicação”, afirma a nutricionista.

Para a dermatologista Denise Steiner, o diagnóstico da alergia alimentar deve ser feito pela pele. “O que existe é um exame de sangue que observa se você tem maior reatividade para certos alimentos. Porém a cura é inexistente, a única maneira da alergia não se manifestar é se afastando do alimento que a provoca”, explica a doutora.

As alergias ainda são um mistério para a medicina. Especialistas afirmam que em alguns pacientes elas desaparecem espontaneamente. Para a Dra. Denise Steiner os fatores emocionais podem sim influenciar, “quando existe muito estresse a alergia consequentemente fica mais forte”, ressalta. Nos restantes dos casos, a solução é evitar o alimento e em situações mais grave basta a pessoa sentir o cheiro da comida que contém o agente alergênico para apresentar os sintomas de crises.

“A alergia ataca em tempos determinados. Dessa forma, fico sem comer neste período, o que dura alguns meses. Às vezes dou uma escapadinha e como o que não devia quando estou com muita vontade, logo me arrependo ao perceber a presença de leves sintomas. Mas no geral, evito comer esses alimentos”, diz Tatiane Fernandes. O tratamento consiste na desintoxicação do alimento responsável pela alergia. O consumo temporário, para sempre ou em pequenas quantidades irá depender de cada paciente.

Já Fernanda Alozem comenta que “hoje a maneiras muito eficazes de combate e controle de vários sintomas de alergia. Foi graças ao meu médico que minha alergia hoje está mais equilibrada e mais fraca. Os testes costumam ficar prontos em 20 minutos e a partir daí já se sabe exatamente quais são os agravantes. Apesar disso, acredito muito que os sintomas alérgicos surgem do emocional, e para tanto é preciso um tratamento homeopático em paralelo com o tratamento médico tradicional. No meu caso, apesar de estar mais tranqüila quero procurar esse tipo de ajuda para evitar que a alergia volte a se manifestar outras vezes”. Fonte de pesquisa: Universidade Metodista de SP;

Fratura de Estresse Já Ouviu Falar?

Este artigo é muito interessante para quem anda e corre todos os dias, eu mesma sou uma pessoa que tenho Canelite e não sabia.

Fratura de Estresse ou Canelite Inflamações na região da tíbia (conhecidas como canelite) A lesão mais provável em corredores e caminhantes iniciantes é a popularmente conhecida "canelite", que também é chamada de síndrome de estresse do medial tibial, a qual é simplesmente uma inflamação ao longo do lado interno do osso da tíbia.

Fratura por estresse geralmente causa uma dor contínua e restrita a um ponto. Não corra. Se você tem uma dor ou sensibilidade mais difusa no terço inferior da parte interna da perna, ou ao longo de toda a tíbia, e se o alongamento alivia a dor, é menos provável que seja uma fratura. Caso consiga lidar com a dor, corra sobre superfícies mais macias.

No caso de inflamação na região da tíbia, dor é sentida estendendo-se os dedos e realizando exercícios de impacto contra o solo. Dói se você pressionar a área com o dedo. Fisiologicamente, isso é uma inflamação nos tendões ou músculos da área. A dor piora gradualmente durante a corrida, porém, em alguns casos, melhora quando o corpo está bem aquecido mas retorna ao final do exercício. Em outros casos, a dor melhora assim que a corrida termina.

Causas:

* Correr jogando o peso muito pra frente; * Pisar no solo com o primeiro terço do pé; * Passadas muito largas; * Super-pronação * Calçado muito apertado ao redor dos dedos; * Tênis de corrida pouco flexível; * Arco de pé fraco também pode contribuir; * Panturrilha rígida estressando as estruturas da tíbia... * ... A qual faz tensão e puxa os músculos da tíbia; * Corredores iniciantes são mais propensos. * Supertreinamento é marca registrada; especialmente: * Aumentando o volume de treinamento muito rapidamente; * Correndo sobre superfícies duras; * Muito treino de velocidade, muito prematuramente, sobre superfícies duras.

Prevenção - Dê preferência a tênis de corrida flexíveis na parte frontal. Troque o tênis de corrida sempre que usá-lo de 480 a 640 km. Use uma calcanheira para reduzir o choque, assim como suporte para arco do pé ou palmilha de amortecimento, se necessário. Não aumento seu volume de treinamento drasticamente ou faça treino de velocidade prematuramente. Equilibre o seu treinamento. Corra uma menor quilometragem e o faça sobre superfícies mais macias. Inclua corrida em piscina ou outra atividade física complementar.

Concreto é seis vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é três vezes mais severo do que a terra batida. A grama é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflação na região da tíbia. Retorne o volume de treino nas ruas em 1,5 ou 3 km por vez à medida que volta ao treinamento pleno. Use ortopédicos ou tênis anti-pronação.

Alongue antes da corrida, e mais uma vez depois do aquecimento. Cometeu um erro no treinamento e está com a canela doendo? Coloque gelo, tome anti-inflamatórios não esteróides e não cometa o mesmo erro novamente!

A canela sempre dói depois de uma sessão de treino na pista de atletismo? Então faça seu treino de velocidade sobre terra batida, grama, areia, ladeira acima, na esteira ergométrica ou faça corrida na piscina. Também conserte qualquer erro no treinamento. Faça a quantidade apropriada de treino de velocidade e corra num ritmo adequado. Gradualmente aumente os treinos de velocidade para até 10% do volume semanal em uma sessão, e não corra mais rápido do que o seu ritmo numa corrida de 5 km até que seja capaz de realizar os 10% sem dores severas.

Não se esqueça de fazer o desaquecimento, ou volta à calma... Provavelmente a parte do treino mais negligenciada. Correr por mais 3 ou 5 km pode parecer horripilante depois de fazer 20 repetições de 400 metros no ritmo de corrida de 5 km. Isso é horripilante se você não está em forma suficiente para correr esses intervalos sem um pouco de reserva!

A corrida leve introduz sangue com seus nutrientes e acelera a extração dos produtos do desgaste da corrida rápida. Adicione 400 metros de caminhada no final e você também estará diminuindo o acúmulo sanguíneo pós-exercício que contribui para inflamação nos músculos. Molhe suas pernas com água gelada, coloque seus pés para o alto por 20 minutos enquanto se re-hidrata e desaquece, e então tome uma ducha e faça os alongamentos.

A musculatura da tíbia trabalha de encontro aos grandes músculos da panturrilha, e é a última musculatura a aquecer e a primeira a esfriar. Com isso em mente, faça exercício para fortalecê-la. Sentado numa cadeira, desenhe círculos largos com o seu dedão do pé, e depois desenhe o alfabeto.

Depois de algumas semanas, adicione o exercício "pote de tinta": sentado numa mesa, pendure um peso no dedão do pé e o levante flexionando o tornozelo numa seção de 12 repetições. Ou então enganche um cinto elástico, ou item similar, ao redor do dedão do pé e empurre conta ele 10 vezes e depois o puxe em sua direção 10 vezes.

Reduza sua quilometragem para se livrar da inflamação na região da tíbia. Já que os músculos da região da tíbia são os últimos a aquecer, vestir meias de cano longo pode ajudar no aquecimento.

  • Dor na parte exterior da tíbia? Caminhe apontando os pés para dentro por um minuto por dia.
  • Dor na parte interior? Caminhe com os pés apontados para fora por um minuto. Aumente gradualmente os exercícios descritos acima até atingir 5 minutos. Então, pratique a caminhada sobre seus dedos e sobre o calcanhar com os pés apontando para dentro e para fora.

Tratamento - Use gelo e anti-inflamatórios não esteróides no começo da inflamação. Então trabalhe a flexibilidade: alongue antes e depois do exercício. Deite-se de costas com um pé no ar. Coloque uma toalha em volta da sola do seu pé, e puxe com a sua mão esquerda para trazer os dedos do pé para baixo e para a esquerda, o que irá alongar os músculos à direita.

Também massageie gentilmente o músculo respeitando sua tolerância à dor. Use gelo alternando com calor úmido... então submeta a musculatura à amplitude total de movimento. Use anti-inflamatórios não esteróides.

Síndrome Compartimental Esta enfermidade geralmente está relacionada ao compartimento anterior da parte inferior exterior da perna, a área em frente da fíbula. A parte interior da perna é dominada pelo osso da tíbia. O compartimento sustentado por esses ossos é envolvido por uma bainha forte contendo músculos, nervos e vasos sangüíneos.

A síndrome compartimental resulta em uma dor muscular em decorrência de os músculos terem crescido mais rapidamente do que a bainha que os envolve. Isso inclui uma forma de inflamação na tíbia, porém isso também afeta os outros músculos menores da parte inferior da perna. Seu músculo da tíbia (tibial anterior) ficará rígido, insensível (caso os nervos estejam envolvidos) e você poderá ter uma sensação de pressão devido ao excesso de fluido ou desenvolvimento do músculo.

A dor é na parte exterior da perna e, diferente da verdadeira inflamação na tíbia, a dor aparece durante o exercício e dura até muito tempo depois de terminar a sua sessão de treinamento. O diagnóstico é feito com a verificação através de pressão, embora o especialista geralmente vá verificar se há fratura por estresse antes.

Alguns músculos crescem tanto que eles constringem o fluxo sangüíneo na bainha, resultando em necrose (uma emergência médica) do músculo. Os nervos na bainha também podem ser pressionados.

Massagem, gelo e anti-inflamatórios podem ajudar, porém pode ser necessário ficar vários meses sem correr. Cirurgia (fasciotomia) pode ser necessária se a dor retornar, isto aliviará a pressão e dará ao músculo mais espaço para se expandir. A primeira providência é reduzir sua quilometragem para permitir seus músculos, e a bainha que os rodeia, se adaptem.

Tal qual as inflamações na tíbia, a síndrome compartimental ocorre em pessoas que elevaram rapidamente a quilometragem ou introduziram treino de velocidade subitamente. Alongue regularmente e faça exercícios com pesos leves e mais repetições para diminuir o risco.

Outros problemas nos músculos Esses e outros problemas musculares são geralmente tratados pelo método RICE . Previna ou proteja os seus músculos de sofrerem mais danos com descanso, gelo, compressão e elevação.

Quando você se contunde, e é você que provoca a contusão, os vasos sangüíneos na área contundida se expandem. O fluido extra, ou edema, causa dor. Não mascare essa dor com Tylenol. O sangue é necessário para levar o material de reparo, mas muita inflamação constringe o fluxo sangüíneo e pode interferir na cura: combata o inchaço com gelo. Use gelo por 15 minutos a cada hora durante 2 dias.

Gelo diminui a inflamação, prevenindo muitos pontos sensíveis de ficarem lesionados. Molhar as suas pernas com água gelada depois da corrida tem o mesmo efeito -- isso pode diminuir a fadiga e ainda diminuir a temperatura corporal. Você pode usar gelo para resfriar a área inflamada, ou então ervilhas congeladas ou outros vegetais, ou ainda um daqueles "cold packs". Alguns minutos depois de remover a compressa de gelo, o sangue irá correr para a área machucada levando nutrientes que ajudarão na recuperação.

Uma vez que o calor atrai mais sangue e fluidos, use calor somente depois que o inchaço tiver ido embora. Um bandagem de compressão precisa de habilidade para ser usada. Nunca permita que a compressão restrinja a circulação sangüínea para os dedos do pé.

Elevar o membro lesionado por uma hora ou duas também pode ajudar a diminuir a inflamação, mas o seu principal parceiro é o gelo ou seu equivalente. Ainda dói depois de múltiplas aplicações de gele e elevação? Então tome a dose apropriada de anti-inflamatórios não esteróides para diminuir a inflamação.

Exercícios fortes aumentam os níveis de radicais livres, os quais podem danificar seus músculos. Pesquisadores finlandeses demonstraram que tomar 2.000 miligramas ( 2 gramas) de vitamina C antes, durante e depois de uma corrida de 10 km acelera a recuperação. A vitamina E também funciona. Use esta combinação por 5 ou 6 sessões chaves ao mês para evitar os efeitos colaterais de consumo muito alto de vitaminas.

Como regra, o músculo distende na parte posterior da perna devido a correr muito rápido, ou devido à passada muito larga. Você precisará repousar e ir mais devagar. Diminuir o trabalho de velocidade com alguns dias de descanso ativo, e submeter os seus músculos numa amplitude de movimento confortável, irá levar nutrientes que estimularão a recuperação. Assim, você também manterá a forma.

Massagem pode aumentar a circulação, levando nutrientes e oxigênio aos músculos tensos, ou lesionados, apressando a recuperação, ou, pelo menos, tornando a dor menos desconfortável.

Massagem pode reduzir os níveis de dor e estresse, porém tente não usar isso para habilitá-lo a voltar diretamente para as pistas e distender novamente o músculo. A distensão muscular é classificada desde o primeiro grau, no qual há pouco dano ao músculo e nenhuma restrição à extensão do movimento; ao segundo grau com maiores danos e inchaço; até o terceiro grau no qual há a ruptura completa do grupo muscular e limitação severa de movimentos.

Geralmente, quanto mais dói, maior é a área do tecido muscular distendida. O terceiro grau de distensão geralmente precisa ser tratado por um especialista, para ajudá-lo a superar a dor e o perigo de um dano duradouro se não houver a reabilitação apropriada e com paciência.

A distensão muscular maior irá exigir que você pare de correr. Distensões menores, se não doem quando você corre, irão curar com descanso ativo. Mas:

* Corra 20 segundos por km mais lento que o usual; * Evite corridas longas... faça 11 no lugar de 22; * Evite ladeiras... você tende a correr muito rápido quando as desce. * Nada de treinos de velocidade;* Não dê passadas muito largas.

Combinação de corrida leve e método RICE para a fase aguda de aproximadamente 2 dias, então alongamento e massagem depois, e anti-inflamatórios, se apropriados, devem ajudar a recuperação dos músculos.

Pratique o bom estilo de corrida antes de fazer treinos de velocidade novamente. Use tênis de corrida apropriados. Se você usa tênis leves de competição para as sessões de velocidade, faça bastante alongamento da panturrilha e Aquiles para prepará-los para o calcanhar baixo. Entre na corrida rápida depois do aquecimento, alongamento e exercícios. Faça menos repetições nas primeiras duas sessões ao voltar.

Fratura de estresse da tíbia A dor provocada pela fratura de estresse é geralmente contínua e restrita a um ponto. Não corra.

Se você sentir dor quando pressiona a tíbia... descanse. Fraturas de estresse não aparecem no Raio-X até que a cicatrização já esteja avançada. Porém, elas podem ser confirmadas bem cedo por uma varredura do osso. O dilema --- a fratura de estresse requer de 6 a 8 semanas de exercício sem impacto para curar. Use exercícios sem corrida para manter o tônus muscular até que confirme se você tem uma fratura. Corrida na piscina, treino elíptico e ciclismo são as melhores opções de exercício. Fonte de Pesquisa: copacabanarunners.net

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